Versus Mode [Conto]

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Versus Mode
Original de 17/08/2014


Tinha dias que eu odiava ir ao curso preparatório. Então, tentando fugir das aulas chatas daquele professor que até a voz dava sono, eu ia pra casa do meu amigo Luan. A gente se conhecia há muito tempo, mas nunca fomos muito amigos. Porém, há algumas semanas atrás, começamos a conversar melhor e ficamos mais íntimos.
Passei a frequentar o apartamento dele mais vezes, precisando fugir daquela aula, ou só para me divertir nos fins de semana, conversávamos e jogávamos videogame. E, é claro, tinha as conversas e brincadeiras mais quentes. Não somos tão velhos assim. Temos 18 apenas, ainda temos direito daquelas brincadeiras de adolescentes: Qual pinto é maior, quem consegue se masturbar por mais tempo, quem goza mais longe... Não é legal de admitir, mas, sim, é verdade.

Eu cheguei ao apartamento do Luan às seis e quinze; meu curso começava às seis. Cumprimentei a mãe dele, que estava, como sempre, numa batalha épica tentando por roupas no filho mais novo. O moleque gostava de ficar correndo pela casa só de cueca, ou, como muitas vezes, pelado. Entrei na sala e lá estava ele, com seus cabelos curtos e encaracolados, pele morena, e bem magro. Ele estava sentado, com a cabeça apoiada nas costas do sofá e sentado na ponta, quase deitado; joystick na mão, jogando na TV de LCD. Ele se virou por um momento.
- E aí, cara. – Ele disse, em maio ao barulho da torcida inexistente, olhando para a tela. Atencioso no jogo de futebol muito realístico.
- E aí. – Eu disse. Pus minha mochila no chão ao lado do sofá e me sentei na mesma posição que ele. Observando o seu jogo. – Isso é um saco... – Eu disse, ainda olhando. Nunca fui fã de futebol, ainda mais em videogame.
- Luan! – A mãe dele gritou da porta do apartamento. – Vou no mercado! –
- Tá bom! – Ele gritou de volta. Ainda concentrado no jogo. E eu pude ouvir a porta se fechando. Geralmente é nessa hora que víamos um filme pornô; hétero com certeza, por que apesar de eu ser bissexual, o Luan se afirmava hétero.
- Põe um de luta. – Pedi, indignado.
- Porra nenhuma. Caralho! – Ele levou as mãos na testa após ter tomado um gol virtual. – Vou te ensinar a jogar hoje. – Ele se levantou e pegou o outro controle dentro da gaveta do móvel que suportava a TV. O estendeu para mim e o peguei. Ele reiniciou o jogo, eu olhava a tela, impaciente, odiando cada segundo.
Escolhemos times e jogadores; começamos a primeira partida. Ele apenas me dizia quais botões apertar, mas eu ou prestava atenção no que ele dizia ou no que ele fazia no jogo. Depois de muitos xingamentos, gritos, pulos no sofá e tentativas frustradas, eu perdi de cinco a zero. Ele ria de mim.
- Você falou que ia me ensinar, seu filho-da-puta. – Falei, indignado.
- Mas eu ensinei! – Ele disse, com um sorriso bobo no rosto.
- Ensinou porra nenhuma! Tinha que me ensinar direito. – Ele riu mais um pouco.
- Beleza, senta aqui. – Ele recuou até estar sentado corretamente no sofá e bateu com a mão no pedaço da almofada entre as suas pernas abertas. Olhei para sua mão e depois para o seu rosto, ele pareia normal, mas tinha certeza que ele estava fazendo aquilo para me provocar. E duas pessoas podem jogar esse jogo. Sentei na frente dele, e fiz questão de encostar minha bunda o máximo possível em seu volume. – Hum, safado... – Ele me deu um tapa na nádega e eu dei um pequeno pulo com o susto. Ambos rimos.
Ele pegou o joystick, suas mãos estavam na minha frente, na altura do meu volume. Eu observei aquilo, suas mãos se movimentando habilmente pelos controles, tão perto do meu pênis... Dei um suspiro. Ele iniciou um jogo solo. Por causa do meu tamanho, ele tinha que se inclinar para o lado para poder enxergar a tela. Luan ia me instruindo dos comandos, e eu observava sua mão e a tela com os pequenos jogadores virtuais. Mas estava mais concentrado em suas mãos próximas do meu falo. Cada vibração do joystick me causava arrepios. Comecei a ficar excitado. Meu falo enrijecia e ia desenhando um volume em minha calça. Eu tentava prestar atenção no que ele me explicava, para me esquecer do que acontecia dentro da minha cueca.
Ele levou um gol, e no momento da indignação, encostou o joystick, que vibrava no meu volume. Dei um gemido alto. Ele instantaneamente parou com seus xingamentos e reclamações, por alguns segundos o silêncio permaneceu.
- Que porra foi essa...? – Ele perguntou. Eu fiquei em silêncio, não sabia o que dizer; eu, com certeza, estava vermelho de vergonha. Ele pegou no meu volume, outro arrepio percorreu meu corpo. – Que isso, moleque... – Ele deu uma breve risada. Ficava alisando e apertando meu falo por cima da calça. Era uma situação muito estranha, nunca tínhamos encostado um no pênis do outro antes. Ele enfiou uma parte do joystick entre mim e o sofá, perto do meu ânus, e apertou o botão que o fazia vibrar. As vibrações foram do meu cu até cada fio de cabelo e cada ponta dos meus dedos, fiquei arrepiado, gemi e me encostei nele.
- Você gosta né, seu puto? – Ele falou, com uma voz libidinosa, mas se divertindo ao mesmo tempo. E o controle vibrou de novo, me arrepiando completamente novamente. Involuntariamente eu comecei a rebolar, mexendo minhas nádegas contra o volume de Luan. Então eu senti algo rígido, ele estava ficando excitado. Eu olhei para ele, estava dando aquele sorriso safado que eu conhecia bem, ele usava muito antes das nossas “brincadeiras”; ele ergueu as sobrancelhas, ainda se divertia. Sorri de volta, eu ia jogar o jogo dele. Eu pus meus pés em cima do sofá, me apoiando nas costas, minhas nádegas estavam perfeitamente ajustadas em seu volume.
– Caralho, que bundão...- Ele me deu outro tapa. Continuei rebolando, o membro dele ficava cada vez mais rígido contra minhas nádegas.
Ele pôs o joystick entre seu volume e a entrada do meu ânus e o fez vibrar novamente. Ambos gememos com a sensação. Ele continuava fazendo o aparelho trepidar, meu pênis latejava e meu cu piscava de tanta excitação. Ele começou a tentar abrir a minha calça, vendo isso e o ajudei. Desci a minha calça junto a cueca até os calcanhares e a triei junto dos tênis. Eu estava nu da cintura para baixo, exceto pelas meias. Ele pegou no meu falo, sua mão me masturbava calmamente, eu o olhei, ele sorria, ainda se divertindo. Notei que ele pôs o joystick no sofá, e levava sua mão até a boca. Ele cuspiu na ponta dos dedos, já sabia o que ia fazer, e aquele pensamento estava me deixando louco. Ele levou a mão até a entrada do meu cu e forçou dois para dentro, gemi alto. Eu o sentia forçando os dedos com dificuldade dentro de mim, entravam devagar e um puco dolorido. Eu não conseguia parar de gemer.
Ele movimentava os dedos, e meu ânus ia cedendo aos poucos.
- Tá gostoso? - Ele me perguntou, sempre sorrindo. Aquilo era tão excitante. Eu comecei a me masturbar e ele logo pegou meu falo novamente, me masturbando no mesmo ritmo que eu fazia. Ele cuspiu mai na ponta de seus dedos, e dessa vez espalhou a saliva pela entrada do meu cu, repetiu o procedimento mais uma vez. Fiquei curioso. Então o vi pegando o joystick. Não ele não ia fazer isso... Mas ele fez. Começou a enfiar uma parte do aparelho em mim, eu gemia sem parar, sentindo-o, rígido, tão duro, me abrindo a cada centímetro. Peguei em sua mão, não para fazê-lo parar e sim para ajudá-lo. Até que pareceu que já estava dentro de mim o máximo possível. Não grande, mas grosso, eu me sentia aberto e um pouco dolorido. Ele o fez vibrar de novo, dessa vez estava dentro de mim. Me contorcia em seu colo, ele me segurou forte em minha coxa.
- Calma, quietinho... - Sua voz era tão lasciva. Mais vibrações, sua mão segurava firmemente em minha coxa. Ele voltou a me masturbar, dessa vez ele se concentrava na minha glande, que estava tão sensível a este ponto. Vibrações, a mão de Luan em meu membro, sua voz, seu falo contra as minhas nádegas... Eu explodi. Meus jatos de esperma sujaram a minha camisa e a almofada das costas do sofá. - Eita, porra! - Luan ria da minha potência. - Que isso... - Ele parou de me masturbar e tirou o joystick de mim lentamente. Me senti vazio. Estranhamente vazio. Eu estava ofegante, meu rosto estava quente. Nos olhávamos.
- Nem me esperou. - Ele riu.
- É sua vez agora. - Eu disse, e rebolei contra seu volume, ainda rígido. Mas agora ele parecia latejar. Ele impulsionou a pélvis, vindo contra mim e me fazendo pular levemente.
- Você sempre quis minha pica, que eu sei. - Ele deu uma breve risada. - Hoje tu vai levar essa piroca. -
Eu me ergui um pouco e ele tratou logo de abrir o zíper da calça e por seu membro pra fora, grosso, glande avermelhada e brilhante, 18cm se me lembro bem... Ele bateu a glande contra meu saco, estava tão melada. Luan posicionou o falo no meu cu e começou a enfiá-lo, o senti entrar, ainda era menos grosso que o joystick. Mas com certeza mais longo, mordo meu lábio para não gritar. Assim que ele pôs tudo dentro de mim, começou a movimentar-se. Primeiro devagar, enquanto eu ainda estava estreito; enquanto meu cu ia cedendo ao seu falo implacável, ele ia aumentando a velocidade. Ele segurava firmemente em minhas coxas, seu membro entrava e saia de mim com facilidade, e era tão bom. Comecei a rebolar com seu membro dentro de mim, me senti preenchido de novo, aquela sensação dura e prazerosa. Passei a quicar, minhas nádegas se chocavam com sua virilha, fazendo um alto estalo que se misturava aos nossos gemidos uníssono.
- Isso! Cavalga esse caralho, vai! - Ele falava com dificuldade, e cada palavra dele me excitava mais.
Levei um susto quando ele me jogou deitado no sofá. Pegou minha perna e pôs em seu ombro, voltando a me preencher com seu membro salaz. Me penetrando mais, agora eu só sentia seus movimentos dentro de mim e prazer, eu sorria sensualmente para ele, que correspondia o sorriso. 
- Tá gostoso? - Levei outro tapa na nádega – Você queria isso, né? Minha pica, né? -
- Queria... Queria, sim... - Eu disse, entre gemidos.
- Quer gozada na cara, quer...? - Assenti com a cabeça.
Ele tirou o membro de mim e se aproximou, ficando na altura do meu abdômen, me ergui uma pouco, seu membro estava na frente do meu rosto, enquanto ele se masturbava. Ele começou a dar alguns gemidos animalescos e então começou. Jatos quentes atingiram meu rosto. Na minha testa e sobrancelha, escorrendo pelo olho, nos meus lábios e no canto do nariz. Ele parou de gemer. Abri o meu olho que não foi atingido para olhá-lo, e ele estava sentado, ofegante e sorrindo para mim.
- Bela maquiagem. - Ele disse. Ambos rimos. 


Kay J.

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Conto de hétero curioso; novinho; sexo com objetos; fetiche; sexo;

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