O Fenômeno [Conto - Especial de Halloween]

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O Fenômeno
Original de 21/10/2014



Ezra chegou em casa do trabalho, dando um forte suspiro enquanto olhava para a janela de seu quarto com a luz acesa. Com certeza Taylor estava na cama como nos dois dias anteriores, assistindo algum filme idiota num canal aberto. Ele acionou o alarme do carro e se dirigiu a porta.
Foi direto paro o quarto e se deparou exatamente com o que imaginava: Taylor deitado na cama, apenas de cueca, envolto em lençóis e assistindo a algum programa de audiência.
- Oi, amor. – Ele sorria sinceramente.
- Oi. – Taylor disse num tom distraído, ainda olhando a TV. Seu sorriso se desfez. Ele foi até ele e o deu um beijo na bochecha. Sem reação.
Ezra pôs sua mala do lado do criado-mudo e tirou seu blazer. Ele se aproximou da cama, recompondo seu sorriso.
- Taylor? Amor? – Ele requeria a atenção do marido, que virou vagarosa e distraidamente. – Acho que você poderia terminar de me despir. Eu ainda estou de gravata, sua parte favorita. – Ele sorria de um jeito travesso. – O que acha? – Ezra ansiava por sexo.
Não somente sexo, amor, carinho, cuidados, ou qualquer sinal de vida em Taylor. Mas sim, sexo estava praticamente no topo dessa lista, talvez segundo lugar. Um homem não pode suportar um chefe horrível, oito horas por dia, pagar as prestações da nova casa, e ainda praticamente cuidar da mesma; e não receber em troca um carinho, um amasso, uma boa chupada.
Taylor se sentou e rapidamente desatou o nó e tirou a gravata, a jogando na cama e voltando a se deitar. Ezra suspirou profundamente, foi até a TV e a desligou. Taylor sentou novamente na cama, surpreso.
- Já chega, Taylor! Você não pode ficar assim pro resto da vida! – Ezra gritou, furioso e indignado.
- Você é tão insensível... –
- Insensível?! Pelo amor de Deus! Desde que nos mudamos eu não te reconheço mais! Você quase não fala nada, não sai de casa e me trata como se eu fosse um nada! –
- Eu ainda estou abalado! – Lágrimas brotavam nos olhos de Taylor enquanto ele gritava.
- Já chega dessa merda! Já se passaram três meses! –
- Você não o amou como eu! – Taylor gritou, apontado para Ezra, quase como uma acusatória. Ele se calou por alguns segundos, chocado.
- Ele também era meu filho. Eu o amei cada segundo. Mas a mãe dele o quis de volta e nós tivemos que dá-lo. Teremos outras chances. Eu superei. Você tem que superar também! –
- Eu não quero superar! – Taylor lançou um travesseiro em Ezra, que esquivou habilmente. – Eu quero o Gabe de volta... – Taylor chorava. Ezra coçou a testa.
- Chega. Chega dessa porra. – Ezra terminou de tirar a roupa, de modo bruto. – Eu tenho vivido praticamente sozinho nesses meses, então talvez eu devesse viver sozinho. – Ele disse indo ao banheiro da suíte.
- Talvez você devesse! – Taylor gritou da cama.
- Talvez eu devesse! – Ezra gritou e bateu a porta. Taylor se deitou novamente, chorando.

Ezra saiu do banho, vestindo apenas sua cueca e se deitou na cama ao lado de Taylor, que estava de bruços e de costas para ele. Assim que ele se deitou Taylor se virou lentamente e se aproximou, deitando em seu peito. Ezra estava de olhos fechados, então levou um susto.
- Eu fiquei pensando e... Por favor, me perdoa. – Taylor ia chorar novamente. Ezra o abraçou.
- Está tudo bem... – Ele o consolava.
- Não. Você sente minha falta, eu sei. Eu não sei o que eu faria se te perdesse... –
- Ei, ei. – Ezra o interrompeu. Os dois se olhavam – Me desculpe também. – Taylor o beijou. E o beijou de novo, e de novo.
Logo Ezra estava encima dele, suas mãos percorriam todo seu corpo definido e moreno. Seus beijos eram quentes e cheios de paixão, arfantes. Ezra estava totalmente excitado, mas Taylor não parecia muito animado. Eles se olharam de novo, Taylor parecia constrangido. Ezra sorriu.
- Que tal... Um filminho? Será que te anima? – Taylor deu de ombros, sorrindo. Ezra pegou o controle remoto e pôs no canal pago de filmes eróticos gays. Onde um ator bem escandaloso era penetrado na cena. Eles continuaram as carícias, esperando que Taylor conseguisse ficar rígido. Mas nada aconteceu. - Quer que eu te chupe...? – Ezra perguntou sorrindo. Taylor assentiu.
Ele pôs o falo do marido para fora e o pôs na boca, flácido. Ele o sugava, massageava com sua língua, lambia seu saco... Porém nada funcionava. Taylor parecia não conseguir, e isso o estava deixando nervoso.
- Me desculpe... – Taylor disse, com sua voz de choro. Ezra socou o colchão.
- Deixa pra lá. – Ele desligou a TV, silenciando o ator. Se deitou de bruços, de costas para Taylor.
- Amor... – Taylor acariciou suas costas, e ele esquivou.
- Eu estou muito cansado mesmo... –
Taylor se deitou em seu canto da cama e enxugou as lágrimas dos olhos.

Taylor acordou. Uma luz azul iluminava fracamente o quarto. Ele ergueu a cabeça e viu a TV ligada, com uma estática azul na tela. Olhou o relógio digital: três e cinco da manhã. Ele procurou pelo controle, mas estava no criado-mudo perto de Ezra. Então com um suspiro levantou.
Foi até a TV e a desligou, o quarto escureceu. Assim que deu as costas a TV ligou novamente, com a mesma estática azul iluminando o quarto. Ele virou, estranhando a situação, encarando o aparelho. Foi até ele e o desligou novamente, mas ficou ali parado, esperando ligar de novo. E foi o que aconteceu. Mas dessa vez, havia imagem; o canal pornô. Um negro era chupado por um homem barbado. Não havia som.
Taylor olhou para Ezra, que dormia profundamente, e voltou a TV. Então a estática surgiu; e ficaram aparecendo estática e imagem, revezando rapidamente. Taylor a tirou da tomada, e o quarto escureceu novamente.
Quando ele se dirigia a sua cama, a TV ligou, iluminando o quarto mais uma vez em estática azul. Taylor se virou, assustado. Mas ele ouvia algo agora. Um ruído. Chiado. Gemido? Ele foi se aproximando da TV, quase como uma atração. Se ajoelhou à sua frente, a encarando. Seu rosto estava azul. Ele se inclinou para frente e lambeu a tela. Sua língua a fez estalar quando a tocou.

Ezra acordou de repente, sem saber o porque. Apenas uma acordada que geralmente acontece em algumas noites. Então ele notou a luz azul no quarto e uma estranha sombra. Erguendo a cabeça ele pode ver Taylor, em pé enfrente a TV em estática, nu.
- Taylor? – Ele perguntou, sonolento. – O que você está fazendo? – Taylor se virou. Seu membro era rígido e pulsante. Ezra logo despertou e se sentou na cama. Taylor se aproximou e subiu na cama. Seu rosto era indecifrável.
Ezra o observou, aquele homem sensual pelo qual ele se apaixonou. O qual ele amava. Taylor ajoelhou na cama e deslizou sua mão por dentro da cueca de Ezra, segurando seu membro. Ezra deu um leve gemido quando ele o apertou. Sua mão fazia firmes carícias, eles se olhavam sem dizer nada. Ezra pegou seu membro e o masturbava no mesmo ritmo, logo ficou excitado. Taylor o beijou. Ezra notou algo de diferente em seu beijo, estava mais viril, forte. Mas atribuiu isso a falta de sexo que eles viam passando.
Taylor se deitou sobre ele, o fazendo se deitar também. Então se ajoelhou novamente, levou as duas mãos a sua cueca e com um movimento rápido a transformou em trapos. Ezra riu com a surpresa, isso o deixou com mais tesão. Taylor pegou seu falo e pôs na boca. Ezra não sabia se seu boquete estava diferente ou se ele simplesmente não lembrava mais de como era. Ele sabia exatamente como usar os lábios e a língua, lambendo do saco a glande, movimentando os lábios para massageá-la, como um beijo. Ele conseguiu pôr inteiro na boca, sem engasgar ou se quer hesitar. Ezra estava perdido na sensação, há quanto tempo não sentia a boca do seu marido de tal maneira. Ele sentia que ia explodir a qualquer momento.
- Vai com calma, amor. Se não já vou gozar... – Era difícil falar enquanto se sentia sem ar. Taylor tirou o pênis da boca. A luz azul iluminava a saliva que ligava seus lábios e o membro. Ele se ajoelhou de costas para Ezra, as pernas dele entre as suas. Ele se inclinou, empinando suas nádegas avantajadas para seu marido, exibindo seu ânus. Ezra olhou aquela bunda e segurou seu falo, o posicionando para ele. Taylor foi sentando devagar, até todo o membro estar dentro dele. Ezra gemia enquanto olhava, era mais apertado do que ele se lembrava, e ele estava adorando isso.
Taylor rebolava, fazendo movimentos circulares ágeis e lascivos. Suas nádegas roçavam na virilha de Ezra, que estava perdido numa nuvem louca de tesão. Ele gemia alto, seu corpo tremia. Taylor passou a quicar em seu falo, suas nádegas chacoalhavam com os movimentos. Ezra segurava em sua formosa bunda, e começou a se movimentar, penetrando-o no seu ritmo, seu ânus o recebia lubricamente.
- Eu... Eu vou gozar... – Ezra disse entre gemidos. Tentando fazer Taylor levantar, fazê-lo parar. Mas Taylor continuava, e ele sentia que ia explodir. – Taylor...! E-Eu... Ah! – Ezra gozou. Taylor continuou quicando até que ele terminasse de ejacular. Então se levantou e ficou de pé na cama. O pênis de Ezra era melado e embranquecido. O esperma escorria pelas nádegas de Taylor até as suas coxas. Ezra estava ofegante, com o rosto rubro. Ele o olhava, Taylor ainda tinha aquela estranha expressão, e a TV ainda iluminava o quarto em estática.
Taylor foi até ele e com firmeza segurou suas pernas e as ergueu. Se ajoelhou entre elas, sempre mantendo contato visual com Ezra. Ele começou a penetrá-lo. Ezra abriu a boca, mas não emitiu som algum, agarrou os lençóis enquanto sentia a dor de ser penetrado novamente. Mas ele gostava, sim, gostava. Uma vez que estava totalmente dentro de seu marido, Taylor começou a penetrá-lo, devagar, Ezra o sentia se movendo dentro dele, adorava aquela sensação. Ele aumentava a velocidade aos poucos, mais forte. Segurava com firmeza as coxas de Ezra. Ele se inclinou e o beijou, suas línguas se enroscaram libidinosamente. Ezra não lembrava dele tão másculo, viril, lascivo. Adentrando seu corpo com tanta vontade e luxúria. Ele sentiu algo quente dentro dele, Taylor havia gozado. Ele retirou o falo, esperma escorreu do ânus até o lençol. De repente tudo ficou escuro e confuso.

Taylor acordou no dia seguinte com o sol entrando pela janela. Ele se sentou na cama e sentiu dores por quase todo o corpo. Ezra saiu do banheiro, sem camisa e de calças sociais. Ele sorriu quando viu Taylor.
- Bom dia, meu amor. – Ele o beijou.
- Bom dia... –
- Tudo bem? –
- Estou dolorido... E tive sonhos estranhos. – Ezra riu.
- Que tipo de sonhos? -
- Sonhei que... A TV... Me engolia... – Taylor dizia, ouvindo o quão esquisito isso soava.
- Estranho mesmo... Mas a dor não é pra menos. Você foi um animal ontem. – Taylor não sabia do que ele falava. – Me deu uma canseira que quase não acordei. E vou precisar comprar uma cueca nova. – Ezra riu de novo, e se sentou ao lado dele. – Obrigado, meu amor. – Ele o beijou.
- De nada...? – Taylor respondeu, confuso.  


Kay J.

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